Atualizado em 22/07/2025.
As criaturas do folclore brasileiro fazem parte de um dos maiores patrimônios culturais do país, repletas de mistério, magia e histórias que atravessam gerações.
Quando pensamos no folclore nacional, nomes como Saci-pererê, Curupira, Iara e Mula-sem-cabeça logo vêm à mente. Mas, além desses personagens famosos, existem lendas e figuras pouco conhecidas que também carregam a riqueza das tradições populares.
Essas narrativas, trazidas por povos indígenas, africanos e colonizadores trazem, além da fantasia, ensinamentos e a identidade de cada região do Brasil.
Por isso, conhecer as histórias menos populares é uma maneira de preservar nossa cultura e apresentar aos mais jovens personagens tão fascinantes quanto os clássicos.
Quer descobrir quais são essas criaturas do folclore brasileiro que você provavelmente nunca ouviu falar? Então continue a leitura e conheça histórias que merecem ser contadas!
Neste artigo você vai ver:
O que é folclore?
Qual é o folclore menos conhecido?
Quais são as lendas desconhecidas do folclore brasileiro?
Como contar as narrativas folclóricas menos conhecidas?
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O que é folclore?
O termo folclore vem do inglês antigo folklore — união das palavras folk (povo) e lore (saber) — e significa, literalmente, “sabedoria popular”.
Ele foi criado em 1846 pelo escritor britânico William John Thoms para definir as tradições, lendas, músicas, festas e costumes transmitidos de geração em geração.
No Brasil, o folclore é uma mistura de influências indígenas, africanas e europeias, que se transformaram em histórias cheias de simbolismo, criaturas fantásticas e ensinamentos.
Essas narrativas começaram sendo contadas oralmente, passando de pais para filhos, e continuam vivas em livros infantis, músicas, festas culturais e até em produções de cinema e TV.
Por que o folclore é importante?
Mantém vivas as tradições e a memória cultural de um povo;
Transmite valores, crenças e ensinamentos às novas gerações;
Fortalece a identidade nacional e as culturas regionais;
Traz personagens e criaturas do folclore brasileiro que despertam a imaginação e a criatividade.
Qual é o folclore menos conhecido?
Quando falamos em folclore brasileiro, nomes como Saci, Iara, Cuca, Curupira e Mula-sem-cabeça surgem rapidamente. Esses personagens ganharam espaço nas escolas, livros e até em produções da TV, tornando-se parte do imaginário coletivo.
Mas será que você conhece a riqueza de lendas que vão além dessa lista?
Por que algumas lendas são pouco conhecidas?
Origem regional: muitas histórias ficaram restritas a pequenas comunidades, sendo transmitidas apenas por tradição oral.
Influência da globalização: a valorização de mitos estrangeiros, como vampiros e lobisomens europeus, ofuscou alguns folclores brasileiros personagens.
Falta de divulgação: nem todas as lendas foram registradas em livros ou exploradas em conteúdos midiáticos.
A diversidade do folclore brasileiro
Como vimos, o folclore brasileiro desconhecido nasce da mistura de culturas indígenas, africanas e europeias, incorporando elementos da natureza, religiosidade e crenças populares.
Por isso, cada região do país abriga figuras únicas, como a Comadre Fulozinha, guardiã das matas ou o Romãozinho, espírito travesso das histórias do Centro-Oeste, que ainda são pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros.
Quais são as lendas desconhecidas do folclore brasileiro?
Algumas criaturas do folclore brasileiro estão, muitas vezes, restritas a pequenas comunidades. Esses personagens menos conhecidos do folclore misturam crenças indígenas, africanas e portuguesas e carregam ensinamentos, medos e encantamentos que atravessam gerações.

A seguir, conheça 5 personagens do folclore brasileiro que você provavelmente nunca ouviu falar, suas origens e principais histórias.
1 - Pé de garrafa
Uma das mais enigmáticas criaturas do folclore brasileiro, o Pé de Garrafa é descrito como um homem selvagem e cabeludo, com chifres, um único olho na testa, garras afiadas e apenas um pé, em formato de garrafa – daí seu nome.
Região: Centro-Oeste, com relatos em Minas Gerais, Mato Grosso e Piauí.
Lenda: dizem que seus urros aterrorizantes fazem qualquer pessoa se perder na mata. Ele se esconde entre árvores e caçadores evitam pronunciar seu nome para não atraí-lo.
2 - Minhocão
Presente nas lendas ribeirinhas do Rio São Francisco, o Minhocão é um ser de aparência assustadora, descrito como um peixe-surubim gigantesco, com mais de 300 anos.
Curiosidade: sua velhice fez com que perdesse as barbatanas e seu corpo tomasse uma forma arredondada, o que o deixou ainda mais estranho.
História: furioso, ele derruba embarcações e, segundo a tradição, é capaz de atravessar a terra, cavando túneis que causam desmoronamentos nas cidades ribeirinhas.
3 - Matinta Perera
Famosa por inspirar a música Águas de Março, de Tom Jobim, a Matinta Perera é uma das figuras mais populares do folclore da Região Norte. Além disso, a personagem está presente na série Cidade Invisível, da Netflix.
Descrição: uma bruxa velha que se transforma em pássaro durante a noite, sobrevoando casas enquanto solta um assobio agudo e perturbador.
Lenda: para fazê-la parar, o morador deve prometer algo em troca, geralmente tabaco. Caso a promessa não seja cumprida, uma desgraça pode acontecer à família.
4. Comadre Fulozinha
Guardião feminino das florestas nordestinas, a Comadre Fulozinha é uma jovem encantada, com cabelos compridos e olhos brilhantes.
Função: ela protege os animais da mata e pune caçadores que caçam por maldade ou desrespeitam a natureza.
Tradição: costuma deixar sinais de sua presença, como galhos quebrados e sons misteriosos na mata. Para agradá-la, os moradores deixam presentes como fumo e flores.
5. Romãozinho
Originário da região Centro-Oeste, o Romãozinho é descrito como um espírito travesso e irreverente, resultado de uma história trágica.
Lenda: conta-se que Romãozinho era um menino maldoso que morreu após uma punição cruel, mas continuou vagando pelas cidades.
Curiosidade: ele adora pregar peças nos viajantes, como esconder objetos ou assustar animais, mas algumas pessoas acreditam que o Romãozinho também protege quem o trata com respeito.
Essas criaturas do folclore brasileiro menos conhecidas mostram a riqueza cultural do país e reforçam a importância de continuar contando e preservando as histórias regionais.
Como contar as narrativas folclóricas menos conhecidas?
Como vimos, as lendas e criaturas do folclore brasileiro nasceram da tradição oral, foram transmitidas de geração em geração através de histórias contadas à beira do fogo, cantigas, festas populares e rituais.
Porém, com a vida moderna e a influência de culturas estrangeiras, muitas dessas histórias têm sido esquecidas. Para manter vivas essas narrativas, é fundamental encontrar novas formas de apresentá-las, sem perder o encanto original.
Existem algumas formas de fazer isso:
1. Recontando histórias em família
Um dos jeitos mais simples e afetivos de manter as tradições é contar histórias para as crianças em casa, como parte da rotina. Ao ouvir as lendas, os pequenos desenvolvem curiosidade e aprendem sobre as raízes culturais do Brasil.
2. Trabalhando o folclore na escola
Projetos escolares, teatros e feiras culturais são excelentes oportunidades para abordar personagens desconhecidos do folclore brasileiro, indo além do Saci e da Mula-sem-cabeça.
Atividades como dramatizações, confecção de máscaras e rodas de contação de histórias tornam o aprendizado divertido e memorável.
3. Usando tecnologias a favor da tradição
O universo digital é uma ferramenta poderosa para manter o folclore vivo:
Podcasts com contos e lendas.
Vídeos no YouTube ou com histórias narradas em formato moderno.
Livros digitais e aplicativos que recontam essas narrativas.
4. Produzindo conteúdos culturais e audiovisuais
Filmes, séries, animações e quadrinhos também ajudam a popularizar personagens pouco conhecidos. Um bom exemplo é a série Cidade Invisível (Netflix), que trouxe figuras como a Matinta Perera e o Curupira para o grande público.

5. Valorizando festas e tradições locais
Participar de festas folclóricas regionais, como o Bumba Meu Boi no Maranhão ou a Festa do Divino em Goiás, é uma forma de vivenciar essas narrativas na prática, mantendo as raízes culturais vivas.
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